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Transtorno de Processamento Sensorial (TPS)


O Transtorno de Processamento Sensorial (TPS) se trata de uma condição em que, tanto o cérebro, quanto o sistema nervoso apresentam dificuldades para processar estímulos do ambiente e os sentidos. E, apesar de ser comumente confundido com o Autismo, o TPS é um distúrbio distinto, que pode ou não, afetar pacientes diagnosticados com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA).



O transtorno do processamento sensorial diz respeito a uma desorganização na forma como as diferentes regiões cerebrais recebem e processam as informações vindas dos receptores sensoriais, interpretando estes estímulos de modo “errôneo” para mais ou para menos.


Mas, Como É Feito o Diagnóstico?

O Diagnóstico do TPS é feito em conjunto: os pais descrevem como é o comportamento, quais são as dificuldades e os medos de seu filho, e, no consultório, o médico faz uma avaliação com o auxílio de questionários, testes das habilidades de processamento sensorial e de observações clínicas.

Diante disso, ele classifica o quadro em uma ou mais das três categorias a seguir:

  • Transtorno de Modulação Sensorial: em que há dificuldade para regular grau, intensidade e natureza das respostas aos estímulos sofridos;

  • Transtorno de Discriminação Sensorial: caracterizado por um gasto de energia maior para interpretar a qualidade (diferenças e semelhanças) de cada estímulo;

  • Transtornos Motores com Base Sensorial: a criança apresenta dificuldade para absorver as informações do próprio corpo e a reagir de maneira condizente ao ambiente, como acontece com o distúrbio postural e com a Dispraxia (relacionada à idealização, criação, modificação e execução de ações).

Formas de Tratamento

Por se tratar de um tipo de transtorno, as crianças também podem apresentar, paralelamente, problemas emocionais, sociais e ainda sofrer interferência no aprendizado e na educação, como ter depressão, ansiedade, ficar mais agressivas, sentir dificuldade para se relacionarem ou para fazerem parte de um grupo, por exemplo.

Nestes casos de Transtorno de Processamento Sensorial são indicados, como formas de tratamento, a Terapia Ocupacional (TO), para auxiliar nas conexões e na integração sensorial, por meio de atividade e de brincadeiras ou, dependendo do caso, a Terapia Comportamental, que auxilia nos sintomas de depressão e de isolamento.

O Que Fazer Para Ajudar a Criança?

Diante disso, os pais podem auxiliar os seus filhos a minimizarem as suas dificuldades por meio de:

  • Brincadeiras ilimitadas, principalmente, atividades físicas ao ar livre, para que sintam sensações diferentes;

  • Descobrir qual tipo de contato físico toleram e utilizar o toque para reconfortá-los, por exemplo;

  • Mascar chiclete ajuda na concentração e no exercício de seis sistemas sensoriais (tátil, proprioceptivo – percepção da localização no espaço –, gustativo, olfativo, auditivo e interoceptivo – produzidas no interior do corpo);

  • Incentivar saltos em cama elástica, já que estimula diversas sensações simultaneamente, auxiliando assim, no aprendizado;

  • Mover-se mais rápida e eficientemente durante as trocas das sala de aula, para minimizar as distrações, contatos e ruídos, por exemplo.


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